A reforma ortográfica, que atinge apenas 2% da escrita, deixa praticamente intactas as regras de acentuação gráfica, mas suprime o trema, simplifica as regras do hífen e elimina as consoantes mudas, como a letra "c" da palavra exacto.
É preciso que os países ratifiquem as mudanças como fez o Congresso Nacional brasileiro.As maiores resistências à reforma vieram de Portugal, justamente o país que deve ter mudanças mais significativas. Os portugueses só ratificaram o acordo em maio de 2008.
No Brasil, já houve duas reformas ortográficas: em
1943 e em
1971. Ou seja, um brasileiro com mais de 65 anos vai passar por três reformas.
Em Portugal, a última reforma aconteceu
em 1945. E muitas diferenças entre Brasil e Portugal continuaram.
Quem defende argumenta que o português é, das línguas mais faladas no mundo, a única que ainda não está unificada. No Brasil, a reforma ortográfica foi oficializada no dia 29 de setembro de 2008, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. De acordo com a resolução, as duas grafias continuarão valendo até dezembro de 2012. Ou seja, até lá ambas valem no vestibular, nas provas de escolas, nos concursos públicos.